Problema das Pontes de Königsberg

No século 18 havia na cidade de Königsberg um conjunto de sete pontes (identificadas pelas letras de a até f na figura ao lado ) que cruzavam o rio Pregel . Elas conectavam duas ilhas  (A e D) entre si e as ilhas com as margens (B e C).

Por muito tempo os habitantes daquela cidade perguntavam-se se era possível cruzar as sete pontes numa caminhada contínua sem que se passasse duas vezes por qualquer uma delas.

Este problema pode ser representado por um multigrafo G(V,A), tal que:

V = { m | m é uma ilha ou uma margem }
A = { (m1,m2, p) | as margens ou ilhas m1 e m2 são ligados pela ponte p }

cuja representação gráfica pode ser vista na figura ao lado.

Modelado desta forma, o Problema das Pontes de Königsberg é essencialmente um problema de determinar se o multigrafo correspondente possue uma trilha (possivelmente um ciclo) euleriana. Como os graus de todos os vértices são impares, é fácil verificar que este grafo não apresenta nem uma trilha, nem um ciclo euleriano, visto que ele não satisfaz o teorema de Euler, nem tampouco é um grafo atravessável. Logo, a travessia proposta não é possível.

Ver também grafos hamiltonianos com outras aplicações.


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